quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Capítulo 5 “Afinal o que é que eles querem?”


Este capítulo não está muito grande, mas é de propósito para criar um pouco de suspense.... Não tenho tido muitos comentários:( Não estão a gostar?
XOXO, Black Roses 


Estaquei de repente com a minha recente solução, parando Edward com um puxão no braço.
- Edward, tive uma ideia! – disse como o rosto minimamente iluminado. Ele ficou à espera. Disse o resto de rajada, não lhe dando oportunidade de me interromper. – Eu sei que a maioria de nós vai morrer daqui a pouco, mas tenho a certeza que se tu e a Alice se renderem eles vos pouparão! Mas quando o fizerem, por favor, tenta negociar a vida de Renesmee. Só te peço isso! Claro que me vai custar imenso partir e deixar-te a ti e à Renesmee. E os outros… Mas não há solução, pois não! Aposto que está ali a guarda toda, o que nem nos vai dar tempo para nos defendermos! Mas, por favor Edward, salva… - Edward calou-me com um beijo, uma despedida… Afastou as nossas caras demasiado cedo, e tinha um ligeiro sorriso nos lábios…
Mas ele está-se a rir do quê? Será esta a sua reacção ao desespero, rir-se? Não! Eu já o vi em situações de desespero antes, e ele nunca se rira. Mas afinal o que é que lhe deu?
- Ouve Bella! Essa ideia até é bastante interessante, mas não me parece que iremos precisar dela, porque…
- Ah! Como é que eu não adivinhei? Tens uma ideia melhor! Conta-me por favor! – pedi, interrompendo-o.
Agora já tinha um sorriso bem grande no rosto. Não estou a perceber…
- Bella, pára de dizer parvoíces e ouve-me! – disse beijando a minha cara de interrogação. – Acho que há bocado me expressei mal, e tu entendes-te tudo ao contrário. Quando eu disse que os Volturi estavam a caminho, é verdade… Mas não são todos os Volturi que vêm! Nem vêm para nos matar, pelo menos para já… - a última parte não passava de um suspiro.
Estava ainda mais confusa do que antes, não tendo tempo para me acalmar com aquelas declarações.
- Não estou a perceber. Então quem é que vem? Se não vêm para nos matar, o que é que eles querem? E porque é que ficas-te tão horrorizado há bocado? O que é que vai acontecer? O que é que se passa? – disse tudo o que me vinha à cabeça. Ele continuava a sorrir… - E importas-te de parares de te rir? Estás a deixar-me ainda mais nervosa! – estava confusa e irritada.
- Desculpa-me Bella! – tentou controlar-se, mas sem grande sucesso. - Respondendo às tuas perguntas: apenas vêm Jane, Felix e Demetri; apenas nos vêm dar um “recado” de Aro; estava daquela maneira, pois pensei o mesmo que tu, que vinham para lutar, a Alice viu que eles se aproximavam, mas depois Jacob e Renesmee apareceram e ela não conseguiu ver nada, por isso saímos de casa a correr. Mas Alice pediu para eles se afastarem e irem a La Push chamarem os outros lobos. Assim Alice conseguiu ver com mais clareza o que eles vinham fazer, e ficámos mais descansados. Porém antes de ela conseguir ver o conteúdo do recado, a casa já estava rodeada de lobisomens… O que a deixou às escuras outra vez. Mas pelo menos sabemos que não estão aqui para lutar! – deu-me um suave mas apaixonado beijo. – Mas mesmo assim é melhor despacharmo-nos para vermos o que é que eles querem… - dito isto puxou-me, recomeçando a nossa corrida em direcção à casa Cullen.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Capítulo 4 “Desesperada”




Beijamo-nos longamente, até que senti Edward ficar tenso nos meus braços. De repente afastou-se de mim e levantou-se num relâmpago. Estava com uma cara de horror, desespero e frustração ao mesmo tempo. Levantei-me também num salto pondo-me à sua frente. Ia pedir uma explicação, mas ele estava com a cabeça fora dali. Estava tão concentrado…
Dez segundos se passaram e nada, nem um olhar nem uma palavra… Vinte segundos. Ok, estava a passar-me completamente.
- O que raio se está a passar, Edward? – gritei abanando-o.
Quando o abanei ele acordou do seu transe e deu conta que eu estava à espera de uma resposta. No seu rosto estava o mais puro dos medos. Em vez de me responder à minha pergunta, perguntou num tom horrorizado:
- Que horas são?
Vasculhei na mesa-de-cabeceira e encontrei o meu telemóvel, que tinha no visor uma foto da minha pequenina, e um relógio que marcava 17:50 horas.
- São quase seis horas. Mas o que é que se passa? – gritei desesperada.
- Os Volturi chegarão dentro de momentos. Jasper foi chamar o Emmett e a Rosalie. O Jacob e a Renesmee estão a 200metros da casa grande. Temos que nos despachar. – estas frases pareciam ter sido vociferadas por um robô, sem expressão.
- O QUÊ? – gritei mais uma vez exasperada.
Edward não me respondeu. Agarrou-me na mão e partimos numa corrida desenfreada em direcção à casa grande.
Isto não pode estar a acontecer outra vez! Não pode! NÃO, NÃO, NÃO! Outra vez não! Por favor… Oh meu Deus, que isto seja só uma visita casual! Peço-Te! Por favor… Algo me diz que as minhas preces não serão ouvidas. E pela cara do Edward, de certeza que é muito pior do que eu posso imaginar…     
Ao nos aproximarmos da casa grande comecei a ouvir uns rosnados familiares. Jacob! Também senti o cheiro de todos os Culens. Emmett e Rosalie estavam de volta! Aquilo fez-me sentir mais confortável por duas razões: uma, se Jacob estava ali, então Renesmee também estaria (estava bastante preocupada com ela), e duas, éramos um grupo completo e em grande número. Mas o que é que eu estava para ali a pensar? Era dos Volturi que estávamos a falar, não de um bando de recém-nascidos sedentos pelo meu sangue! Aqui não adiantaria de nada estarmos todos. Antes pelo contrário, queria dizer que em vez de morrerem metade da família, todos os Cullens seriam exterminados! Uma parte da minha mente tinha esperança que eles não estivessem ali para acabarem connosco. Mas era uma parte demasiado pequena e idiota…
Seria agora que o nosso momento chegara? Depois de tudo por que passamos era agora! Bem, já devia ter acontecido à mais tempo… Pelo menos partira rodeada dos que mais amo. O problema é que sabia que eles seriam arrastados para a morte comigo… Será que vieram todos? Será que trouxeram a guarda toda para assistirem ao nosso tão aguardado fim? 
Será que há algum modo de sobreviver? Ou pelo menos evitar que a minha filha morra? Preciso de os convencer que ela não pode morrer… Mas como? Acho que não irão matar Edward nem Alice pois eles são demasiado poderosos para Aro se arriscar a perdê-los. Pelo menos se eles não oferecerem resistência… Sei que eles não iriam ficar a ver a família deles morrer! Mas eu agora preciso de arranjar uma maneira de manter a minha filha viva… Mas é claro! Talvez Alice e Edward pudessem negociar a vida de alguém…

Mistério.... Acham que conseguem adivinhar o que é que os Volturi querem? Vá, tentem! Espero que estejam a gostar. Comentem!!
 XOXO, Black Roses

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Capítulo 3 “Regressado”







Olá! Este capítulo está um bocadinho grande, mas tive leitores que preferem assim. Vou tentar continuar a postar todos os dias, pelo menos enquanto estou de férias. Tenho a certeza que quando começarem as aulas seja impossível... Espero que gostem de ler este capítulo! Comentem (por favor). 
XOXO, Black Roses



- Essa tristeza toda é por causa da nossa chegada? – perguntou Alice divertida, da porta da frente seguida por duas belezas extremas. E uma delas é só minha!
-Claro que não! Estou contente por finalmente terem chegado! – disse Esme enquanto se dirigia ao hall para os abraçar.
Nem tinha dado por eles chegarem. Estava demasiado embrenhada na nossa conversa…
Dirigi-me, também, ao hall de entrada para saudar o meu marido e “irmãos”. Traziam com eles um aroma a floresta, árvores… Fazia-me lembrar o cheiro de Jacob…
- Que saudades… - murmurei enquanto abraçava Alice e Jasper, deixando o meu amor para último. Este olhava para mim com um olhar preocupado, de certeza que já tinha percebido o assunto que eu e Esme estivemos a falar antes da sua chegada.
Já sentia falta daquela visão… Daquela perfeição… Estava com os olhos bastante dourados, quase amarelo vivo (tinha caçado bastante), o seu cabelo estava desalinhado e com algumas gotas de chuva, envergava um sobretudo preto também um pouco molhado, calças de ganga, sapatilhas, e presumi, pelo cheiro, que por baixo do casaco tinha uma t-shirt de algodão. E para completar, na sua face estava um sorriso enviesado, já gravado na minha memória.
- Estava a ver que nunca mais aparecias! – disse enquanto me aproximava para o beijar. – Ainda te ia buscar… - murmurei contra os seus deliciosos e desejados lábios.
Após um longo beijo, sussurrei-lhe junto ao seu ouvido:
- Temos muitas saudades para matar…
- Mal posso esperar! – respondeu-me num tom sedutor.
- E onde está a minha sobrinha preferida? – perguntou Alice olhando em redor da sala.
Edward lançou-me um olhar inquisidor, como quem pergunta o mesmo.
- Renesmee foi caçar! – esclareci - Com o Jacob… - acrescentei a última parte em voz baixa, tendo a certeza que todos ouviram perfeitamente.
Edward soltou um pequeno, mas audível rosnado. Dei-lhe uma cotovelada no braço.
Alice ficou um pouco rígida e aluada, estava fora dali. Uma visão…
- Humm…. Vejo que têm muito para CONVERSAR. – disse Alice pensativa, frisando demasiado a palavra conversar. – Ainda têm umas horinhas… A Renesmee deve chegar por volta das seis. Tentem-se arranjar até lá! Seria no mínimo constrangedor. Coitada da minha sobrinha! – Alice estava com um tom reprovador. – Ah! Assim está melhor! – agora que estávamos avisados, a visão deve ter mudado. Sinceramente espero que sim!
Todos na sala se riram da exclamação da Alice, principalmente Edward (já com o seu humor instaurado) que devia ter uma visão clara do que se ia passar se Alice não nos tivesse avisado. Pessoalmente prefiro nem pensar!

- Bem… Ainda bem que acham piada à nossa vida privada. Mas nós vamos andando para tratar dela! – disse Edward ainda a gargalhar. Ele de vez em quando sai-se com cada uma… 
Todos gargalharam de novo, até Esme estava a achar piada! A boa disposição estava no ar! 
Eu e Edward dirigimo-nos para a nossa pequena mas muito confortável casinha de campo. Ao entrarmos pela porta, já estávamos agarrados um ao outro a trocar beijos e carícias. Fomos a voar para o nosso quarto, onde nos entregamos um ao outro para matarmos saudades. Ambos estávamos insaciáveis!
Após já não se aproveitar nadinha das nossas vestes anteriores, e os lençóis irem pelo mesmo caminho, decidimos fazer uma pausa. Estava agora encostada de costas a Edward, quando senti o seu hálito fresco contra os meus cabelos.
- Voltando à conversa da Renesmee… - começou Edward com uma voz bastante calma para o tema da conversa.
Voltei-me para ele rapidamente, e comecei a falar antes que ele tivesse oportunidade para acabar.
- Eu sei que não a devia ter deixado ir… Deves estar cheio de saudades dela, e sei que ela também tem muitas de ti… Mas… - fui interrompida com o dedo de Edward nos meus lábios.
- Não estou a dizer que não o devias ter permitido. Apesar de estar com saudades dela, também estava com saudades tuas… - disse beijando-me. – Só não compreendo porque é que não a convences-te a deixar a caçada para amanhã. Até podíamos ter ido os três…
- E achas que não tentei… Foi isso que eu lhe disse! Até lhe disse que talvez pudéssemos ir os quatro… - Edward estava com um ar de interrogação espelhado no rosto. – Oh! Sabes perfeitamente que ela gosta de ir com o Jacob. E ela disse que ele amanhã não podia, porque tinha que fazer ronda, e… - agora Edward estava com um olhar de fúria.
- Não percebo qual é o interesse de caçar animais com um cão ao lado! Pode ser que lhe dê uma valente trinca! – Edward já estava de pé, gesticulando com os braços, perdendo toda a calma anterior. Já estava a ver onde é que esta conversa nos ia levar…
- Edward, não sejas assim! – levantei-me e dirigi-me a ele lentamente. - Eles têm uma amizade muito forte. Tu próprio já o reconheceste! Tu, melhor do eu, sabes que é impossível ignorar uma impressão! – sussurrei contra o seu pescoço frio, depositando lá um beijo demorado.
Edward arrastou-me de volta à cama, aconchegando-me no seu abraço.
- Eu sei disso, Bella. Só me custa que a vida amorosa da nossa filha se vá resumir a ele! – suspirou, beijando-me a testa.
- Mas tu próprio já disseste que é melhor que seja com o Jacob do que qualquer um! Sabes que ele não a deixará de amar devido à impressão! – constatei.
- Eu sei que o disse. E é verdade. Bella, eu não estou a por em causa a impressão nem o amor dele! Eu sei que ele a vai amar, proteger e faze-la feliz para sempre. Eu sei disso! Eu ouço isso… - acrescentou num suspiro. – Mas o que quer que aconteça ela vai sempre inconscientemente escolhê-lo a ele! E é isso que me deixa revoltado! Ela não poderá fazer as suas próprias escolhas. Será sempre ele! – desabafou.
          - Eu compreendo o que estás a dizer, e não deixo de te dar razão. Mas não podemos fazer nada…

domingo, 28 de agosto de 2011

Capítulo 2 “Conversa Inevitável”



         Quando Renesmee saiu para ir caçar com Jacob, decidi ir para a casa grande esperar por Edward. Também não me apetecia ficar sozinha na minha pequena casinha.
Enquanto me dirigia à casa, apreciei mais uma vez a tão minha conhecida floresta de Forks. Quando era humana não tinha uma visão tão clara da sua beleza! Apenas me lembrava dela como uma grande mancha verde que rodeava a cidade. Agora apercebo-me de tudo o que ela tem para oferecer, os aromas a terra molhada, raízes de árvores, as mais variadas folhas que lhe dão a tonalidade verde, o agora apreciado cheiro a sangue a correr nas veias de animais apetecíveis, o tão agradável cheiro a vampiros, o odor a lobisomens tão… particular…
         Cheguei lá em menos de dois minutos. Só Esme estava em casa, que me cumprimentou com um abraço. Carlisle estava a trabalhar no hospital. Emmett e Rose tinham saído, mas não estavam muito longe…
Então pus-me a conversar animadamente com Esme até eles chegarem. Houve uma parte da conversa que me inquietou um pouco.
- Carlisle está a ficar um pouco preocupado com as nossas identidades. – disse Esme com um ar triste. Estávamos sentadas uma ao lado da outra no confortável sofá da sala. Não por precisarmos, mas por uma questão de hábito. – Sabes que nós não passamos despercebidos, e as pessoas já começam a notar… Já devíamos ter mais três anos do que aparentamos. Carlisle acha que já está na altura de nos mudarmos. Já andamos a discutir o assunto há algum tempo. Só ainda não começamos com os preparativos para a mudança por causa do Charlie e do Jacob!
- Já decidiram para onde vamos? - perguntei a medo.
- Ainda não... - suspirou desanimada. - Carlisle está a está a tentar chegar a um consenso com todos. O que não está a ser fácil…
- Quais são os locais que estão em questão? – estava nervosa. Esperava que não fosse para muito longe. Tinha uma pequena esperança de poder visitar Charlie e Jacob de vez em quando…
- Alice e Rosalie querem ir para a Europa, suspeito que tem algo a ver com a tão invejada moda Europeia. – tinha um leve sorriso na cara. – Pelo Emmett íamos para um lugar isolado, rodeados dos animais mais ferozes que existem! – foi a minha vez de soltar uma gargalhada. – Carlisle e Edward preferem continuar na América e a viver numa sociedade. Eu concordo com eles… Mas ainda não decidimos ao certo para onde vamos. Estávamos à espera que tu decidisses… - olhei-a com exclamação. Porquê eu? O Carlisle é que devia decidir… - Querida, nós já nos mudamos bastantes vezes, mais uma não faz diferença. Mas é a primeira vez que tu te mudas, por isso achamos que devias decidir…
- Eu sou da mesma opinião que Edward e Carlisle. Prefiro um sítio relativamente perto. – Esme percebeu logo os meus motivos, acenando em concordância.
- É uma boa ideia. Talvez para o Canadá… - estava pensativa. – Vou falar com Carlisle. Mas estamos a ficar sem tempo…
- Compreendo… Eu sabia que este momento havia de chegar. Vai ser difícil despedir-me deles… - estremeci levemente ao pensar no Charlie. Como me era difícil estar longe dele… – Mas tem de ser. É para o bem de todos…
- Sim, é. Mas o Jacob… - hesitou olhando para mim - Não sei se ele irá deixar a Renesmee tão facilmente…
- É capaz de ter razão, mas também acho improvável que ele deixe os amigos, a matilha, e principalmente, não acredito que deixe o seu pai. Aqueles dois são muito chegados! – a ideia de os ver separados por causa da nossa ida deixava-me revoltada.
- De certeza que irá ser uma escolha muito difícil…
            - Quem me dera não ter que o obrigar a escolher. – disse com voz melancólica. Esme passou o seu braço gelado a volta dos meus ombros, numa tentativa de me consolar.

No último capítulo só tive um comentário:( Gostam, não gostam... Digam pelo menos isso. Por favor...

XOXO, Black Roses

sábado, 27 de agosto de 2011

Capítulo 1 “Menina Mimada”



         Estamos em Março, na pacata cidade de Forks. O mesmo é dizer aborrecida e calma. Mas dou graças a Deus por assim ser! Depois de tudo por que passamos merecemos um devido descanso! Digamos que é um pouco atribulado de mais para descansar… Os Cullens são fantásticos! Ainda me é estranho incluir nesta família. São demasiado bons para mim, mas enfim, tenho que me habituar. Mas é tão estranho responder ao nome Isabella Cullen!
         Eu e Edward estamos mais felizes que nunca com a nossa filhota ao nosso lado, formando uma verdadeira família! Renesmee está muito crescida, cresce como um foguete literalmente! Tem seis meses, mas como se costuma dizer, a idade é só um número! Esta já aparenta ter cerca de dois anos fisicamente. Fisicamente sim, porque psicologicamente deve ter cinco ou seis! É bastante estranho ver uma menina com dois anos a andar, a falar e a compreender tudo o que dizemos! Isto para não falar na sua inteligência (saí ao pai…)! Acho que é o sonho de quaisquer pais. Para além disto tudo, tem uma beleza soberba! O Edward diz que é muito parecida comigo. Eu cá acho que é a cara chapada do pai! Talvez tenha os meus olhos castanhos e lábios carnudos…
Escusado será dizer que é a menina do papá. Este faz-lhe as vontades todas e dá-lhe tudo o que ela quiser. Como ele costuma dizer “Claro pequenina. Tudo o que quiseres!”. Às vezes passo por má da fita! Sinceramente! Acho que se ela lhe pedisse um carro ele dava-lho sem qualquer objecção. Não é que seja pedinchona nem nada disso. Mas todas as crianças querem ter tudo do que gostam. E ela tem! Espero não a estarmos a mimar de mais…
E como é a única criança na família, é uma espécie de boneca, principalmente para Alice e Rosalie. Adoram vesti-la com vestidinhos e enfeita-la! Carlisle e Esme são os avós mais ternurentos que eu já vi! Emmett adora brincar com ela e riem-se muito juntos. Jasper conta-lhe muitas histórias (um bocado suavizadas) às quais ela ouve com muita atenção. Eu e Edward passamos o tempo todo com ela, excepto quando estamos a fazer outras coisas… Adoro ouvi-los a tocar piano, fazem uma parelha fantástica. Sim, porque Edward fez questão de a ensinar a tocar quase mal ela nasceu, e como ela gosta tanto de música como o pai, há que aproveitar! Em relação ao Jacob…
- Mamã! – chamou Renesmee, descendo as escadas, com a sua voz chilreante, interrompendo os meus pensamentos. Em meio segundo já estava a meu lado. – Posso ir caçar com o Jake?
- Mas Renesmee… O pai deve estar quase a chegar da caçada. Não queres estar aqui quando ele chegar? Ele deve estar com muitas saudades… - expliquei. Edward, Jasper e Alice tinham ido a uma caçada de três dias e regressavam hoje. Eu não tinha ido pois não queria deixar Renesmee. Eu sei que não ficaria sozinha, claro que não! Mas ainda é cedo deixá-la sem os pais, por isso decidi ficar.
- Por favor… - pediu Renesmee com voz suplicante e a fazer beicinho. Ela sabia que eu não iria resistir por muito tempo. É bastante persuasiva, tal como o pai.
- Anda cá. – disse aninhando-a no meu colo. – Eu sei que também tens saudades do papá! Por que é que não vamos os três caçar amanhã? – propus. Mas ela continuava a fazer beicinho…
- Mas, mamã, eu queria ir com o Jacob! – disse ela com uma voz tão difícil de resistir…
- Então vamos os quatro amanhã! – ia ser complicado convencer Edward, mas eu também tenho as minhas maneiras de o persuadir.
- Mas amanhã é a vez de o Jacob fazer a ronda… - disse com o lábio inferior já a tremer.
 - Não pode ficar para depois? É que o papá ia ficar tão contente por te ter em casa quando chegasse… E a tia Alice também… - tentei eu.
- Mas, mamã… - disse já a choramingar. Àquilo era impossível resistir.
- Está bem, está bem… - a cara dela começou a iluminar-se – O Jacob vem te aqui buscar? – ela abanou que sim com a cabeça – Ok… Podes ir, mas quero-te em casa antes de anoitecer! – parecia que estava a dizer a uma adolescente para estar em casa às duas da manhã. Espero que ainda demore algum tempo até chegar a essa altura…
- Eu prometo, eu prometo! – estava hilariante. Com um sorriso magnifico de orelha a orelha! – Obrigada, mamã! Adoro-te!! – disse depositando um beijo repenicado na minha bochecha.
- Também te adoro querida. – dei-lhe um forte abraço. É tão bom ouvir aquelas palavras… - Vou telefonar ao Jacob.
Levantei-me do sofá, onde tinha Renesmee no meu abraço, dando-lhe um beijo na testa. Fui buscar o meu telefone e liguei ao Jacob.
- Olá Bells! Está tudo bem com a Renesmee? – perguntou preocupado.
- Olá Jake. Sim, está tudo bem, não te preocupes! Liguei porque a Renesmee quer ir caçar, mas como de costume, quer ir contigo… - esta última parte saiu como um suspiro – E queria saber se não te importas de a acompanhar numa caçada.
- Achas que me importo em ver a minha vampirinha preferida dar cabo de alguns animais em excesso? – disse com um tom divertido. -  Estou aí em dez minutos!
- Até já, Jacob. – despedi-me.
- Até já!
         É raro a Renesmee ir caçar, não é por ser demasiado perigoso, simplesmente achamos que é melhor alimenta-la com os sacos de sangue que Carlisle trás do hospital. Mas quando pode ir, gosta de fazê-lo com Jacob. Não sei bem porquê! Se é pela amizade que eles têm ou se é mais divertido caçar animais com um ao lado! Mas sinceramente não importa. Desde que eu e o Edward (mais eu do que ele) ultrapassamos o facto de Renesmee e Jacob estarem destinados um ao outro, já não nos importamos. Também não temos outro remédio! É mais por isso que Edward aceitou, por não haver volta a dar. E desde que continuem SÓ amigos, coisa que Jacob me garantiu e Edward confirmou pelos pensamentos dele, fico mais descansada! Jacob passa os dias na casa grande (chamo-lhe assim para distinguir da nossa casinha de campo). Só não dorme lá para não ter pesadelos em que está a ser atacado por vampiros! É mesmo à Jacob! Às vezes também tem que se ausentar para fazer as rondas. Como ele costuma dizer “O dever chama-me!”. Outras vezes diz qualquer coisa sobre haver quem tenha responsabilidades ao contrário de outros! Mas enfim…. Tudo corre bastante bem. Bem demais até!

Gostam? Preferem capítulos longos ou curtos? Comentem ;)
XOXO, Black Roses

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Minha Fic



Olá! Como tinha dito, estou a escrever uma fanfic que relata um possível 5º livro da saga Twilight. Deixo aqui o prefácio e espero que gostem de ler a fic tanto como eu gosto de a escrever! XOXO comentem!!

Livro Um: Bella Cullen


PREFÁCIO

“- Para sempre, sempre e sempre – murmurou Edward.
- Isso soa-me a algo mais do que perfeito.
Foi então que demos asas à nossa felicidade, naquele momento pequeno, mas absoluto, da nossa eternidade.” Amanhecer, Capítulo 39

         Ainda me lembro de como estávamos tão felizes naquele momento… Casamo-nos, tivemos a nossa pequenina, derrotamos os Volturi (quer dizer, se os tivéssemos derrotado não nos chateariam mais…), mas por assim dizer estávamos a viver uma fase tão feliz e completa! Como é que de um dia para o outro, o horror por que passámos há três meses pode estar de volta, como caído do céu? Claro que a fonte dos nossos problemas é só uma. Bem, já acabamos com as outras… Às vezes pergunto-me se não têm mais nada para fazer, mais nada com que se preocupar! Que eu saiba há mais seres da nossa espécie com que eles se deviam preocupar! Quer dizer, nós não chateamos ninguém, não matamos ninguém, ao contrário deles e dos restantes como nós! Não nos podem deixar em paz?
         De vez em quando pergunto-me se eu não existisse, a minha (nova) família, aqueles que amo, não ficavam melhor? A verdade é que os problemas só começaram a aparecer desde que eu cheguei a esta cidade! E normalmente vejo-me no meio deles… É claro que não me posso queixar em relação à minha segurança, há sempre alguém para me proteger! Mas e em relação à protecção deles? Quem é que os protege dos perigos que eu crio à minha volta? Espero que agora que estou um bocadinho mais forte, rápida e duradoura, possa tentar ajudar. Mas e se o teu inimigo for demasiado grande e forte para ti, e para aqueles que amas? O que fazes? Foges? Não é solução. Eles encontram-te em qualquer lado! Lutas? Também não é solução. Irias morrer antes mesmo de teres oportunidade de dares um murro a qualquer um deles! Lutar e morrer? Podia ser uma boa solução. Se soubesses que os que amas não teriam o mesmo fim do que tu! Mas como isso é demasiado difícil de ter a certeza, é melhor estares ao lado deles para os protegeres e apoiares. Deixa de ser uma solução. Então qual é a melhor solução? É bastante simples: fazeres o que eles querem ou não querem, cumprires ordens, cingires-te às suas regras. E se isso magoar uma pessoa que amamos, magoar-nos a nós, por deixar, talvez para sempre, partes de nós, mas ao mesmo tempo salva outra? Tens de escolher! O que é mais importante? Tu ou a vida dos que amas? Acho que a resposta pode variar de pessoa para pessoa, mas para mim a resposta é óbvia. A VIDA DOS QUE AMO

Novo Blog!

Olá! Venho apresentar ao mundo dos blogs, o meu recente blog Black Roses. Como sou uma TOTAL viciada na saga Twilight, e como já vi muitas fanfics sobre a continuação da saga, decidi escrever a minha versão para atar as muitas pontas soltas deixadas pela autora Stephanie Meyer. Eu sou da opinião que ela devia escrever um quinto livro, mas já que não o faz fazemos nós, os fans!
Queria pedir aos donos de blogs que passassem por cá que divulgassem o blog, se gostarem claro!