quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Capítulo 17 “Decisões”


Olá! Mais um capítulo! Acho que este capítulo ficou um bocado alegre demais. Mas isso é influência do meu estado de espírito. Mas acho que a fic estava a precisar. É só tristezas... Ainda não consegui parar com os sorrizinhos. Estou assim desde a meia-noite de ontem. Ai, aquele trailer!...
Mais uma coisa. As minhas aulas vão começar amanhã:( Pois é. Isto significa que se acabaram os capítulos todos os dias... Vou tentar definir dias para postar, mas só vou conseguir fazer isso quando tiver o meu horário nas mãos. Claro que também vai depender dos testes, exames, férias, disposição... Mas vou fazer os possíveis.
E agora vou deixar-me de treta, e aqui está o capítulo. Espero que gostem e comentem muito!
XOXO, Black Roses


         Afastamo-nos um quilómetro da casa grande, para podermos falar à vontade sem ninguém nos ouvir. Paramos no meio das árvores. Estava de costas para Alice, mas mal paramos, esta veio ter comigo e abraçou-me. Ficamos assim, o que me pareceu, uma eternidade! Eu chorava em silêncio contra o seu ombro baixo. E ela esfregava-me as costas para me consolar.
         Depois, finalmente, Alice quebrou o silêncio.
- Vai ver que tudo se vai resolver.
- Não, não vai, Alice. Eu conheço o Jacob. Ele nunca me vai perdoar por tomar esta decisão…
- Talvez tenhas razão, mas ele vai perceber que é a melhor opção.
- Acreditas mesmo nisso?
- Nem por isso. – Alice sorria enquanto dizia aquelas palavras, que supostamente eram de consolo. – Ele consegue ser mais teimoso que o Edward. Que dois que foste arranjar! – agora, também eu me ria. Só a Alice para me por a rir depois do que passou.
- O que me preocupa é ele desaparecer, como já fez antes.
- Sim, parecem crises de adolescência! A fugir aos pais… - Alice continuava a gargalhar. Mas quando reparou que eu já não estava a achar piada nenhuma, pôs uma cara séria. – Não te preocupes. O Edward consegue ser bastante convincente quando quer.
- O que é que queres dizer com isso? – Será que ela sabe o que é que Edward queria dizer ao Jacob à bocado?
- Digamos que o Jacob não vai faltar à nossa despedida.
Certo. Com uma ameaça aqui e uma rosnadela ali, o Edward consegue o que quer. Era bom saber que Jacob estaria lá para se despedir de nós. Principalmente de Renesmee. Sabia que iríamos sofrer muito, mais seria melhor do que ele não estar lá. Era bom saber isso, mas o que me preocupava mais era o depois!
- Suponho que o Jacob não irá aceitar tomar os medicamentos.
- Sabes que não consigo ver o futuro dele, mas com o que ele te disse, suponho que não!
- Já devia estar à espera… - disse eu num suspiro.
- Vê pelo lado positivo. Seria uma carga de trabalhos ensinar um lobo adolescente como se portar! Seria como se ainda fosse um bebé! – Alice tentava animar-me novamente, mas desta vez o meu sorriso foi bastante ténue. – Olha, mas assim ainda lhe vais puder telefonar todos os dias, se quiseres. Ele ainda se vai lembrar de ti!
- Isso se ele quiser falar comigo…
- Oh! Vai querer! Nem que seja para saber da Renesmee. Vais ver que ele não vai ficar muito tempo sem querer saber notícias dela!
- É, és capaz de ter razão! – não estava muito convincente, mas a ideia de Jacob me puder vir a perdoar alegrava-me. – Mas eu disse-lhe coisas tão más à bocado…
- Ele merecia. E se fosse qualquer outra pessoa, tinha dito muito pior! – Imaginava que sim.
- Seja como for, tenho que lhe ir pedir desculpa. Vamos!
- Espera. – Alice puxou-me pelo braço, no momento em que eu ia começar a correr. – Ele já não está lá em casa. Já consigo ver o futuro de todos. Talvez tenhas que deixar as desculpas para daqui uma semana.
- Pedir desculpas e dizer adeus. Grande plano! – disse irónica. Não podia juntar na mesma frase um pedido de desculpas e um adeus para sempre!
- Sempre é melhor que nada! – Alice ficou séria por uns momentos. - E é melhor irmos. O Edward vem à nossa procura. E eu tenho muito para preparar. – disse começando a correr. Fui atrás dela. Mesmo a correr a cem quilómetros à hora, dava para conversar, como se estivéssemos a andar a passo humano.
- Imagino. Vais fazer da nossa mudança uma festa! Só mesmo tu, Alice. – ela encolheu os ombros. Toda a gente sabia que aquela era uma espécie de vocação.
- Já escolhes-te o sítio para onde vamos?
- Estava a pensar no Canadá. Não queria ir para muito longe, sabes? Alguma sugestão?
- Estava a ver que nunca mais perguntavas! – disse Alice eufórica. – Tenho andado a pesquisar e descobri vários sítios agradáveis! – já devia ter adivinhado que a Alice gostava de dar a sua opinião sobre o assunto. – Há um que me agradou particularmente. Fica em Ottawa, a sul do Canadá. E não é assim muito longe.
- Não estava à espera que quisesses viver no meio de uma cidade tão grande. No meio de tantos humanos coscuvilheiros.
- Claro que não ficaríamos no centro! – Alice estava quase ofendida, por eu achar que ela não tinha visto os aspectos todos. Mas logo retomou com a excitação que falava anteriormente. – Descobri uma pequena localidade, bastante a oeste de Ottawa. Estava à procura de localidades pequenas, que estivessem perto de floresta, e assim. O que me chamou à atenção foi o nome. É bastante engraçado! Petawawa.
- O nome tem personalidade!
- Sim! A própria cidade, se é que lhe posso chamar assim, é rodeada de floresta. Tem a maior parte dos dias encobertos. Tem um parque ENORME lá perto. Até podíamos ir a correr até lá! Tem imensos rios, lagos e lagoas. Tem lá um hospital, onde o Carlisle pode trabalhar. Não tem muitas lojas, o que me deixa um pouco reticente. Mas isso procura-se, há de se arranjar alguma coisa. E o melhor de tudo é que não há escola! O Carlisle já não nos pode obrigar a ouvir aquelas matérias pela milésima vez! Espero que não te importes. Se tiveres curiosidade em saber mais alguma coisa que não saibas, tenho a certeza que o Edward não se vai importar de te ensinar. Também vai ser bom para a Renesmee. Seria estranho nós andarmos na escola e ela não puder por causa do crescimento! Mas eu própria me encarrego da sua educação, Bella. Não te preocupes! – Estive a ouvir tudo o que ela me dizia, sem interromper. Alice estava expectante a olhar para mim. – Então, o que achas?
- Acho que é uma boa ideia. Parece-me bem! – Alice começou a bater palmas e a correr aos saltinhos. Era mesmo tola!
- Vou começar já a tratar disso. – disse quando chegamos à porta de entrada da casa grande.
Entramos, e Alice foi logo falar com a Esme sobre a mudança, que ficou tão ou mais excitada que a Alice. Depois ambas subiram lá para cima. Suponho que para o quarto da Alice, para tratarem das coisas!
Eu fui procurar o Edward. Segui o seu odor até ao seu antigo quarto, onde a Renesmee tinha estado a dormir. Ela já deve ter acordado! Já deve ser quase hora de almoço.
Entrei no quarto, e vi Edward deitado na cama, com Renesmee em cima dele. Renesmee estava a rir-se às gargalhadas com as cócegas que o pai lhe fazia. Edward também estava com um sorriso resplandecente ao observar a filha a contorcer-se nos seus braços, a abanar os seus longos cabelos encaracolados.
- Por favor, pai! Pára! Já não consigo aguentar mais! – pediu Renesmee já com as lágrimas nos olhos de tanto rir.
Edward parou de lhe fazer cócegas e abraçou-a contra o seu peito duro e frio. Renesmee também o abraçou e apoiou o queixo no seu peito para falar.
- Isso de não teres cócegas não vale. É batota! – esta ainda arfava.
- Talvez. Mas já tive a minha dose de cócegas quando tinha a tua idade! A minha mãe também me costumava fazer muitas, até eu chorar. Por isso acho que é justo! – Edward deu-lhe um beijo na testa, e ela voltou a falar.
- Adoro-te, papá!
- Também te adoro, querida!
Parecia que estava à parte daquela cena paternal. Uma das cenas mais bonitas que já vi! A expressão completa de ambos era uma coisa única. O que me fazia ficar cheia de remorsos por ter tomado a decisão que irá fazer com que a minha filha se esqueça de momentos como este! Seria para o bem dela, eu sei que sim. Mas custava-ma na mesma.
Nenhum dos dois dera conta que eu estava ali à porta a vê-los. Estavam tão entretidos que nem me sentiram.
- Posso-me juntar a esse abraço? – entrei no quarto com o meu melhor sorriso, e dirigi-me à cama.  

4 comentários:

  1. oh que fofinhos,
    sdorei a parte final :)

    beijinhos,

    A minha escola também começa amanhã seca.. em que ano andas, eu ando no 10 beijo

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  2. Não acho que o inicio das aulas seja muito seca. Só lá para o meio é que já não se aguenta! Ando no 9 ano.
    Bji

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  3. Adorei!!
    Uma festa de despedida... só mesmo a Alice!
    Jinho

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  4. Ainda bem que gostas.
    Continua a ler e a comentar!!
    Bji+.+

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