sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Capítulo18 “O que é que lhe vamos dizer?”

Olá! Como prometido, está aqui um novo capítulo (apesar de não estar nada de jeito). Espero que o próximo fique melhor e maior. Esse irá ser postado na segunda-feira, como vos tinha dito. Estou a pensar avançar um bocado, e por já no próximo capitulo as despedidas. Mas ainda não sei... Digam o que acham
XOXO, Black Roses


         Ficamos os três aconchegados na cama até o estômago de Renesmee começar a roncar. Já era mais que hora de almoço, e como ela dormiu toda a manhã deve estar cheia de fome.
         - É melhor ir-te preparar o almoço. Essa barriguinha humana deve estar esfomeada! – disse ao esfregar-lhe a barriga. Em resposta, a sua barriga roncou novamente, pelo que nos começamos todos a rir.
         Ia-me levantar, para ir para a cozinha no andar de baixo, mas Edward impediu-me agarrando-me pela cintura.
- Espera dois segundos. – Edward estava ainda com cara divertida.
Para é que ele queria que eu esperasse dois segundos? Não fazia a mínima ideia, mas fiz o que ele disse e contei até dois, assim como Renesmee, que contou em voz alta. Após dois segundos, a porta do quarto abriu-se e Alice espreitou.
- Estava no meu quarto e ouvi um estômago com fome. E visto que és a nossa única humana, vim-te perguntar se queres que te faça o almoço.
- Claro, tia Al. – Renesmee desembaraçou-se rapidamente dos nossos braços e foi a correr até Alice, que a recebeu com um então vamos, fechando a porta do quarto atrás dela.
Já que eu e Edward estávamos sozinhos, queria aproveitar para falar com ele sobre como e quando é que vamos contar à Renesmee sobre a nossa mudança. Será que lhe dizíamos a verdade? Será que lhe contávamos que ela ia perder a memória? Será que ela aceitaria…?
- Estás bem, Bella? – Edward interrompeu os meus pensamentos e pôs-se a olhar muito sério para mim, para tentar perscrutar o meu rosto.
- Sim, claro. Por que é que perguntas? – ele estava a falar de quê?
- Quer dizer, depois da discussão que tiveste com o Jacob ficas-te um bocado abalada… - deixou as palavras esmorecerem à medida que falava. Notava-se que no seu tom de voz estava um sentimento de culpa por ter tocado naquele assunto.
- Sim… A Alice faz milagres… - por isso é que a considerava a minha melhor amiga. Podia ser um “bocadinho” exagerada, mas acima de tudo, conseguia-me alegrar como ninguém.
Edward soltou uma gargalhada e acenou com a cabeça. – Acho que também a puseste bem-disposta e ocupada.
- Faço os possíveis. – disse também com uma gargalhada. Imaginava Alice e Esme no quarto a preparar a mudança, a escolher a casa… Deviam estar deveras ocupadas.
- Então isso quer dizer que estás bem? – perguntou desconfiado.
- Por estranho que pareça, não me sinto mal. Ele precisava de ouvir aquilo que ouviu. Alguém tinha que o dizer. Claro que na próxima vez que o vir lhe vou pedir desculpa, não pelo que disse, mas sim pelo momento em que o disse. Mas ia ficar melhor se me contasses a vossa conversa. – pedi. Também estava curiosa para saber com o que é que se tinham insultado…
- Se queres saber, foi mais civilizada do que eu estava à espera…
- Não acredito! – estava a rir-me às gargalhadas. – Então não houve objectos pelo ar, ou coisa parecida?
- Não! Estávamos no quarto do Carlisle, lembras-te? – Edward não se ria, mas já não estava com uma cara tão séria como à bocado.
- Certo. Respeitar o pai até nos confrontos… - estava a gozar com ele.
- Não houve confronto nenhum! Queres parar de gozar comigo? Para a próxima atiro-me ao seu pêlo! – Edward fingia uma cara de insultado.
- Ok, ok! Conta lá! – tentei parar de rir, mas sem grande sucesso.
(…)
         Afinal tinham tido uma conversa bastante adulta. Mas isso também se deveu ao facto que Jacob já não queria ouvir mais nada. Só queria que o deixassem sair dali. Aliás, tinha sido só o Edward a falar, o Jacob resolveu fazer um género de greve da fala. Apenas comunicava por pensamento. Quando Edward acabou de lhe dizer, praticamente tudo o que eu lhe tinha dito durante a discussão, Jacob saltou pela janela, transformou-se e começou a correr. Mas antes Edward percebeu que a nossa ideia da amnésia não era bem-vinda por parte dele, o que entendi perfeitamente. Também o fez garantir que voltava para se despedir, pelo menos da Renesmee.
Eu também lhe contei a minha conversa com a Alice sobre a mudança, sobre para onde ela me tinha sugerido irmos, as características da cidade… Provavelmente ele já sabia tudo isto, mas pronto… Eu pensava que a decisão final seria do Carlisle, como era óbvio. Mas Edward disse que o Carlisle me tinha dado carta-branca para escolher o sítio para onde íamos passar alguns anos, o que me surpreendeu. Não queria ter essa responsabilidade toda. Mais uma razão para aceitar a proposta de Alice. Ao menos a ideia também era dela…
Também falámos do assunto principal que me inquietava: contar à Renesmee.
- Não acho que seja preciso ela saber a verdade, uma vez que se irá esquecer. Não faz sentido fazê-la sofrer por algumas horas… - Claro que a ideia d Edward não era de todo descabida. Para quê fazê-la sofrer nem que seja um minuto?
- Então dizemos-lhe o quê? Que vamos de férias por uns dias, ou assim?
- Sim. Acho boa ideia.
           - Está bem…. – Não estava muito alegre por ter que contar uma mentira à minha filha, mas era bastante melhor do que lhe contar a verdade. Edward percebeu a minha tristeza interior e abraçou-me. Um abraço apertado cheio de carinho e compreensão.

3 comentários:

  1. oh, lindo.
    tenho pena de todos!

    Não digas parvoices está muito bonito o capitulo.
    beijo

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  2. São as duas muito queridas. Mas continuo a achar que este capítulo está uma porcaria... Espero não escrever mais nenhum tão fraco como este.
    Mas muito obrigada pelos elogios :)
    Muitos beijinhos

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