segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Capítulo 20 “Despedidas” Parte I


Olá olá! Mais um capítulo da minha fic. Espero que gostem, e votem na sondagem (por favor!). Digam o que acham do capítulo.
XOXO, Black Roses


         Ficamos aconchegados um ao outro até os primeiros raios de sol começarem a espreitar pela janela do nosso quarto. Estávamos embrulhados nos lençóis abraçados.
Tínhamos passado uma noite fantástica, até me admirava como é que a Renesmee não tinha acordado. Mas esta ainda estava a dormir no quarto ao lado. Estava com uma respiração calma e profunda, o que me garantiu que ainda ia demorar a acordar.
Tinha chegado o dia da nossa mudança para o Canadá. Hoje ia-me despedir da terra onde fui mais feliz do que nunca, onde conheci o amor da minha vida e onde passamos os nossos melhores momentos. Ia dizer adeus ao meu pai, que nestes anos que estive com ele, apoiou-me nos meus maus momentos, e nos ficamos a conhecer melhor do que no resto da minha vida. Eu era tão parecida com ele… Ia-me afastar dos meus amigos mal cheirosos e canídeos. Eles que estiveram sempre prontos a proteger-me e que lutaram por mim. Mas a despedida que me ia custar mais era sem dúvida a do meu melhor amigo. Jacob. Este nome pairava na minha cabeça há uma semana. Estava cheia de remorsos pelo que lhe tinha dito e pelo que lhe ia fazer. E quanto mais pensava nisto, mais sentia que o estava a fazer era uma injustiça para ele. Custava-me imaginar como seria o nosso encontro hoje, como estaria a sua cara. Seria forte pela Renesmee, ou poria tudo cá para fora?
- Hoje vai ser um dia para esquecer… - suspirei contra o peito frio e despido de Edward. Este abraçou-me com mais força.
- Vai passar num instante, vais ver. E eu vou estar lá, não te preocupes. – falava contra a minha testa, onde, de seguida, depositou um beijo demorado.
- Gostava que tivesses razão… - encostei-me mais a ele, aninhando-me no seu peito.
Outra coisa que me chateava era não saber para onde íamos. Sabia que íamos para uma cidade chamada Petawawa, mas era a única coisa que sabia. Alice e Esme não me deixavam participar em nada, dizendo que Edward queria guardar segredo. Isto só podia significar que, ou Edward ia fazer alguma coisa para me animar (o que não me apetece nada), ou a mudança envolvia demasiado dinheiro (o que eu me ia opor).
(…)

Eram cerca das oito e meia da manhã quando eu e Edward nos vestimos. Roupas confortáveis, e o mais informal que consegui encontrar naquele armário. Tarefa quase impossível.
Apesar de me sentir confortável com tudo, este era um hábito humano que preferia manter. A Alice não me tinha chateado muito porque sabia que não ia levar a melhor, e também as roupas iam ficar todas amarrotadas. Mesmo assim, a coisa mais confortável que arranjei foram umas calças de ganga escura bastante justas, e uma túnica larga em tons de bege, com um cinto castanho-escuro e uns sapatos de salto alto da mesma cor. Apanhei o cabelo num rabo-de-cavalo e estava pronta.
Edward disse que tinha de sair para entregar os carros, mas que não iria demorar muito. Deu-me um beijo e saiu. Os Cullens iam vender a sua colecção de carros, pois não podiam leva-los. Também era uma desculpa para puderem comprar outros, mas pronto. Iam vender todos, mas três deles, o comprador ia busca-los ao aeroporto. Esses eram o Volvo de Edward, o Mercedes de Carlisle e o BMW da Rosalie. Eram os carros com que nos íamos deslocar até ao aeroporto.
Não queria ocupar o meu tempo preocupada com o que ia acontecer daqui a umas horas, por isso fui arranjar as nossas malas.
A nossa casa estava quase deserta. Praticamente toda a mobília tinha desaparecido pelas mãos de Alice. Ela dissera-me que era para mandar as coisas para a nossa nova casa. Sabia que isto não era verdade, porque a Alice preferia comprar tudo novinho. Já não me pronunciava a esse respeito, porque era impossível pará-la quando ela queria fazer compras. Desde que ela mantivesse os nossos objectos mais pessoais, não me importava. Sabia que isto a deixava feliz.
O nosso roupeiro estava bastante vazio. Tinha cerca de dez peças de cada um. O resto de roupa já tinha seguido viagem. Assim não tínhamos que andar com dez malas atrás de nós, bastava uma.
Comecei a por a minha roupa numa mala, e a roupa de Edward noutra. Com a minha velocidade vampírica já estava tudo arrumado em menos de quinze minutos.
Tinha-me que ocupar com alguma coisa para não pensar no que vinha ai… Pensei em ir à casa grande para ajudar no que fosse preciso, mas já lá estava gente a mais, e não queria deixar a Renesmee sozinha. Por isso resolvi ir preparar o pequeno-almoço da Renesmee. Daqui a nada ela já está acordada e com fome.
Preparei alguma fruta, fiz ovos mexidos com bacon e umas torradas com doce. Como não pude apressar os ovos nem as torradas, isto ainda me levou vinte minutos a fazer o pequeno-almoço. Quando acabei eram nove e meia, por isso resolvi ir acordar a Renesmee antes que o pequeno-almoço ficasse frio.
Dirigi-me ao seu quarto e espreitei pela porta, mas ela já estava acordada e a espreguiçar-se.
- Bom dia, mamã. – disse com um sorriso caloroso e uma voz de sono.
- Bom dia, querida. – fui ter com ela e dei-lhe um beijo de bom dia. – Dormis-te bem?
- Sim. – sentou-se na cama. – Cheira bem. Estiveste a cozinhar?
- Fiz-te o pequeno-almoço. Vens?
- Sim!
Renesmee devorou o seu pequeno-almoço com vontade. Depois de a ter visto comer, fomos para o seu quarto para a vestir. Também ela quis vestir roupas confortáveis para a viagem de avião, por isso vesti-lhe umas leggings rosas, uma T-shirt branca com flores cor-de-rosa, umas sabrinas brancas e um casaco de malha grossa rosa. Penteei os seus caracóis e pus-lhe uma fita no cabelo. Ela era bastante vaidosa, devido à educação que a tia lhe deu sobre moda desde que nasceu.
Arrumei também as suas roupas e o resto dos seus pertences na sua mala. Quando acabei, o meu telemóvel começou a vibrar no meu bolso. Olhei para o visou e atendi. Era Edward.
“Olá. A Renesmee já acordou?”
- Sim. Já está tudo pronto. Demoras muito?
“Já estou a chegar. Dá-me dois minutos.”
- Ok. Até já. – e desliguei o telemóvel.
Estava nostálgica em relação ao dia de hoje. Sabia que já não faltava muito para nos termos que despedir das pessoas que amamos…
Fui ao andar de cima buscar as malas e pu-las à entrada. Fui outra vez lá em cima para ver se tínhamos tudo nas malas, e fui buscar as únicas peças de roupa que deixei para trás. Os nossos três casacos. Eu e Edward só os usávamos porque era suposto termos frio lá fora, mas a Renesmee tinha mesmo frio, por isso, o dela era bastante quentinho.
Quando cheguei lá em baixo, já Edward estava a por as malas na mala do carro. Vesti o casaco à Renesmee, e sentei-a no banco de trás do carro com o cinto. Sentei-me no banco do pendura e Edward ao volante. E partimos em direcção à reserva.
Combinamos que nos íamos despedir de todos lá. Os Cullens também iam para lá, assim como o meu pai. Iam estar lá todos. Todos os que amo…

2 comentários:

  1. ohhhhhh
    tadinhos!
    Que pena que tenho.
    Eu quero o proximo capitulo!

    ResponderEliminar
  2. Olá! Desculpa só responder hoje, mas ontem não vim aqui... Quanto ao próximo capítulo vai ter de ficar para sexta. Mas prometo que vai compensar;)
    Bjinhos e continua a comentar

    ResponderEliminar